Imunodeficiência primária não é, na verdade, uma única doença, e sim um conjunto de sintomatologias causados pelo mesmo problema: uma deficiência no sistema imunológico.
Com o dever de nos proteger de todos os vírus, bactérias e doenças, pode-se imaginar como o sistema imunológico é complexo. São tantos elementos,e tantas responsabilidades que uma pequena mudança pode danificar esse sistema.
Às vezes, essas mudanças são causadas por outras doenças, como um câncer. Isso é o que se chama de imunodeficiência secundária. Mas, outras vezes, o sistema imunológico já nasce danificado, geralmente por uma questão genética. E todas essas possíveis falhas são chamadas de “imunodeficiência primária”.
O resultado final é o mesmo: o sistema imunológico tem dificuldade de proteger a pessoa, e ela fica mais vulnerável a infecções, doenças, etc.
Hoje em dia, existem por volta de 130 diagnósticos que entram na categoria imunodeficiência primária. Eles costumam ser divididos em categorias, dependendo de qual parte do sistema imunológico foi afetado (como os anticorpos, linfócitos, etc.). E nem todas aparecem com a mesma frequência, algumas têm maior incidência que outras.
Então, quais são os tipos de imunodeficiência primária mais comuns?
Deficiência Seletiva de Imunoglobulina A
A Deficiência Seletiva de Imunoglobulina A (ou Deficiência de IgA) tem incidência em 1 a cada 965 pessoas.
Quem nasce com essa condição carece da IgA, um tipo de anticorpo que protege contra infecções das mucosas que revestem a boca, vias aéreas, e trato digestivo. Por sorte, embora não tenha cura, existe tratamento.
Imunidade Humoral
Imunidade humoral é aquela realizada pelos nossos anticorpos, que estão presentes no nosso sangue. De todas as imunodeficiências primárias, quase 50% são deficiências na imunidade humoral.
Nesses casos, os pacientes conseguem lidar bem com vírus e fungos: são as bactérias que são os grandes inimigos. Geralmente, o diagnóstico acontece por volta dos seis meses, quando os anticorpos da mãe começam a desaparecer. E então o paciente apresenta infecções bacterianas uma atrás da outra, geralmente no sistema respiratório.
Das imunodeficiências de imunidade humoral, a mais comum é a imunodeficiência comum variável. Mesmo mais recorrente, a incidência é de apenas 1 em cada 10000 pessoas.
Felizmente, também nesse caso existe tratamento: “substituir” os anticorpos no corpo. Para isso, a pessoa precisa receber imunoglobulina, assim como diabéticos recebem insulina. Isso pode ser feito de modo intravenoso, ou subcutâneo. Esse último costuma ser favorecido, por ser mais prático e menos doloroso.
Sabe o que é mais importante durante o tratamento? Um sistema de infusão adequado!
O Infusor SCIg60TM foi projetado especialmente para essa administração de imunoglobulinas subcutâneas. Com um tratamento apropriado, é perfeitamente possível para quem tem imunodeficiência viver a vida normalmente. Apoiado, é claro, por excelente tecnologia médica.
Referências:
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